Eleitores
ladrões
Hoje é dia de
eleições em Vila Franca do Campo e às urnas irão bons e maus cidadãos, gente
honesta e desonesta, pessoas respeitadoras do património alheio e ladrões.
Ontem, quando me
preparava para colher castanhas de uns castanheiros que tenho na Ribeira Seca,
senti umas vozes que provinham do local onde eles se encontram. Como já havia
sido ameaçado de morte por alguém que não consegui identificar e que estava a
cortar uma criptoméria que me pertencia, por prudência decidi não me aproximar
do local.
Assim, fiquei à espera
para tentar identificar os amigos do alheio. Passados alguns minutos, vi que
dois indivíduos que não têm propriedades na zona e que não consegui identificar
traziam três sacos de plástico com castanhas.
Na tentativa de
os identificar, deixei-os passar na esperança de que fossem identificados pelos
populares que normalmente se encontram no Canto da Cruz e ao fim de alguns
minutos desci até ao centro da freguesia e qual não foi o meu espanto quando os
vi entrar numa moradia na rua da Cruz.
Depois de um
deles ser identificado, fiquei a saber que é filho de “boas famílias” e que é
casado com uma senhora que também é filha de “boas famílias”.
Mas como nem
sempre o ditado “tal pai tal filho” é para ser levado à letra fiquei a saber
por uma pessoa da família que um deles era um malandro, um drogado, que vivia à
custa de dinheiro do estado e já agora, também, do meu.
Hoje, vão
comemorar a eleição do presidente da Câmara de Vila Franca do Campo, comendo as
minhas castanhas e bebendo à custa dos meus impostos.
São coisas desta
falsa democracia permissiva, onde quem não come à custa dos outros tem a vida
dificultada.
Sou roubado
pelos de cima (Estado) e sou roubado pelos de baixo que contam com a complacência
daqueles.
Teófilo
Braga
Nota- Não quero
ofender a gente honesta da rua da Cruz, mas se colocasse aqui o número da porta
era capaz de ser processado por ofender o “bom nome” que qualquer ladrão acha
que deve ter.
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