terça-feira, 24 de março de 2015

Ginco



Ginco

Esta árvore sagrada do Oriente que pode viver mais de mil anos é hoje cultivada, com fins ornamentais, em quase todo o mundo, havendo também registos que mostram o seu uso como medicinal desde 2600 a.C.
O ginco é considerado um fóssil vivo, pois já existia no tempo dos dinossauros e é conhecido por árvore de Hiroshima, em virtude de alguns exemplares terem sobrevivido à bomba atómica lançada, pelos americanos, sobre a cidade japonesa de Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945.

Família- Ginkgoaceae

 Nome científico- Ginkgo biloba L.

 Outros nomes – Nogueira do Japão (Brasil)

Distribuição Geográfica – Originária da China

Identificação- Esta árvore que pode atingir 35 m de altura é muito fácil de identificar através da forma em leque das suas folhas que primeiro são verdes tornando-se, depois amarelas.

Utilização- Não é conhecida a sua utilização na medicina popular açoriana, mas segundo o livro “Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia”, editado pela Fundação Calouste Gulbenkian, as suas folhas são usadas com as seguintes indicações: “Nos sintomas ligados à insuficiência vascular cerebral ou periférica. Vertigens, acufenos, perturbações da memória, claudicação intermitente”.

Esta planta é muito usada como ornamental, existindo em vários jardins públicos e privados. É possível encontrar bonitos exemplares na Escola Secundária das Laranjeiras, na Mata Jardim José do Canto, nas margens da Lagoa das Furnas e no Parque Terra Nostra, sendo digna de visita a maravilhosa Alameda dos Gincos.

Teófilo Braga

(Correio dos Açores, 30588 de 24 de março de 2015, p.14)

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